AULAS

Aulas da Semana
Existe uma interpretação  entre pessoas desinformadas, que a Língua Portuguesa sempre tem Reforma Ortográfica. A última foi em 18 de dezembro de 1971 com a Lei 5765. O que houve ultimamente, não foi uma reforma, mas um acordo ortográfico entre os países que falam a Língua Portuguesa. Particularmente, diria ser chato só o estudo do "Hífen" mas a Profª  Fernanda Bérgamo neste e-mail nos orienta a consultar sempre o site da Academia Brasileira de Letras:

Obrigado, Professora,
No Congresso, a que fiz referência, a Senhora nos passava uma síntese com o “Novo Acordo Ortográfico”. Eu acompanhei bem o processo desse Acordo, mas de repente, perdi o contato. Sabendo que em 2013 é necessário estarmos atualizado com ele, por favor, me responda, existe algo de novo com relação ao citado Acordo? Bechara dizia, certa vez, que a Academia Brasileira de Letras estava (com outras palavras), o ajustando. Mas o que dizermos a nossos alunos? rs
Abraço, Wilson
§  Fernanda Bergamo disse:

Wilson, é preciso dizer aos nossos alunos que a língua – como ser vivo – sofre constantes mudanças. E o acordo tem tido ajustes sim. Eu estou sempre consultando o site da ABL para me atualizar e, na dúvida, consulto o VOLP. O importante é passarmos as regras gerais do Novo Acordo e as exceções que representam palavras do cotidiano. Aos poucos, todos estarão mais seguros e confortáveis com a novidade. Abraço, professor

No entanto, certas dúvidas, podemos consultar também o dicionário, a exemplo dos casos abaixo:

Orientação de consulta em D I C I O N Á R I O
Cedro:  pronúncia (é) vem do latim (cedru). 1. Nome comum a numerosas árvores coníferas*. 2. A madeira dessa árvore.(dicionário de Michaelis)
cepa:  pronúncia ê (vem de cepo)  1. Tronco da videira. 2. Tronco ou origem; estirpe.(dicionário de Michaelis)  Complemento de Aurélio: Tronco da Videira, V. videira; parte da planta a que se cortou o caule e que permanece viva no solo; touceira; tronco de qualquer linhagem ou família; raça de uma espécie, sobretudo de microrganismos...
cepa  pronúncia é : cebola (dicionário  Aurélio Básico)
despojos *1   singular som fechado, plural som aberto (um dos casos do plural metafônico, em que muda o som do sing. p/ o pl)
(palavra  essa, encontrada na 1ª leitura do domingo/Natal)
Aqüífero: que contém água.
Aqüestos: jur. Bens...
Aqüícola: que vive na água; pessoa que vive na água...
Aquéia: fem. de aqueu=vem Acaia, região da Grécia antiga, arcaico, acaio...
Ararambóia: réptil de coloração verde com traços ou linhas amarelas. Vive trepada em árvore...Ecóico: relativo a verso
*Categoria de árvores ou arbustos como o pinheiro.
*1 o que caiu, ou se arrancou, tendo servido de revestimento ou adorno.




                                                            *  *  * *  *
                                         




A Academia Brasileira de Letras (ABL) lançou a 2ª edição de um dicionário que tira dúvidas sobre o uso do hífen nas novas normas de ortografia. As principais definições se referem aos prefixos “co” e “re”, que permaneciam uma incógnita. A primeira edição da obra, chamada “Dicionário Escolar da Língua Portuguesa” continha palavras desatualizadas.


Veja as 56 alterações no dicionário produzido pela ABL
Como saiu na 1ª edição
Como está valendo na 2ª
antesala
antessala
beribéri
beribéri
chá da índia
chádaíndia
coherdar
coerdar
coherdeiro
coerdeiro
cricri
cricri
cricrilar
cricrilar
frufru
frufru
gigahertz
gigahertz
gluglu
gluglu
hãhã
megahertz
megahertz
nhenhenhém
nhemnhemnhém
pósteroexterior
posteroexterior
pósteroinferior
posteroinferior
pósterointerior
posterointerior
pósterosuperior
posterossuperior
quilohertz
quilohertz
reedificação
reedificação
reedificar
reedificar
reeditar
reeditar
reeducação
reeducação 
reeducar
reeducar
reeleger
reeleger
reeleição
reeleição
reeleito
reeleito
reembolsar
reembolsar
reembolso
reembolso
reencarnação
reencarnação
reencarnar
reencarnar
reencontrar
reencontrar
reencontro
reencontro
reengenharia
reengenharia
reentrância
reentrância
reentrante
reentrante
reentrar
reentrar
reenviar
reenviar
reerguer
reerguer
reescalonamento
reescalonamento
reescalonar
reescalonar
reescrever
reescrever
reescrito
reescrito
reestruturação
reestruturação
reestruturar
reestruturar
reestudar
reestudar
reexame
reexame
reexaminar
reexaminar
romeuejulieta
romeu e julieta
tantã (gongo)
tamtam  
tão
tão só  
tãosomente
tão somente 
tintim
timtim  
tique taque
tiquetaque 
tititi
tititi  
xiquexique (planta)
xiquexique 
ziziar
ziziar






Neste quadro pronominal, quis dar subsídio para o uso de unidade pronominal  no gênero textual "correspondência" na Língua Formal.


Pronomes e Expressões Pronominais

1ª pessoa: eu,me, mim, comigo, meu, minha, meus,
                       minhas
                          nós, nos conosco, nosso, nossa...

2ª. pessoa: tu, te, ti, contigo, teu, tua, teus, tuas
                         vós, vos, convosco...

3ª. pessoa: ele/ela, se, si, consigo, o, a, lhe, seu, sua,
                          você, o senhor, a senhora, lo, la, no, na,
                         V.Sª, V. Exª...
   (eles/elas)           Se, si, consigo, os, as, lhes, seus, suas,
                           Vocês, os senhores, as senhoras, los,
                           las, nos, nas, V.
                          
Lembrete:
Me: Não me canso de falar que te amo
Te:  Eu TE darei o céu meu bem e o meu amor também...
Se: Precisa-se de moça, boa aparência pra secretária...
Lhe... Como vai você...vem que o tempo pode afastar nós... preciso tanto  LHE  fazer feliz...
           
               Mim:
                Ti:  Olho em tudo e sempre encontro a ti...
                        É impossível não crer em ti...
                         É impossível não fazer de ti, meu ideal...
                 Si:  O egoísta só pensa em si

Obs.Se ouvires a voz de Deus...(não é pronome esse SE)
                        

                                                              
Estas cartas, trazem um modelo de USO FORMAL na 3a. pessoa do singular .                      

                                                           Palmares, 14 de  novembro de 2006.






Senhor Diretor e Distinta Equipe
Prof. Jornalista Douglas Miranda Marques
Rádio Cultura dos Palmares
Nesta




                  
         Senhor Diretor,


         Congratulamo-nos com V. Sª e Equipe  nessa passagem de mais um ano de existência dessa Emissora, conquistando na oportunidade seu Jubileu de Prata.  Que Deus renove suas bênçãos a esse Veículo de Comunicação, pela graça alcançada  quando só nos traz alegria, prazer, sorriso, informação, tornando nossos dias sempre melhores  do que ontem.
         Neste dia, simbolizando os demais, parabenizamos pelos serviços prestados aos Palmares e Região, contemplando a todos, modelo de Empresa radiofônica, Monumento desta Cidade, sonhada,  construída,  hoje concretizada, levando a Terra dos Poetas em versos e prosa para os lugares mais longínquos a gerações e gerações.
         Ouvir essa Emissora na pessoa de cada Funcionário, é o grande presente deixado pelo nosso Fundador Paulo Marques e  por certo recebeu nos  céus seu lugar merecido.
Abraço carinhoso a todos,


Prof. Wilson Santos





                                  Palmares, 24 de março de 2013.

Correspondência  Circular nº 1
Para os Locatários do Prédio 341
r.  Altino Fraga – Bairro Santa Rosa
Palmares/PE

Prezado Senhor,
         Zelando pela  segurança e bem estar de todos, vimos renovar nosso pedido a V. Sª, uma vez, termos observado, o portão do Prédio em referência, aberto aleatoriamente, bem como, o lixo colocado em dias ou horas incompatíveis ao horário dos lixeiros, solicitação feita por ocasião do contrato de locação.
         Sabemos que este apelo é desnecessário para a maioria, mesmo assim, gostaríamos que essa maioria lembrasse a esses vizinhos esquecidos, o perigo que corremos, ao deixarmos o portão central aberto, ou o problema de saúde que pode gerar, com o lixo acumulado, quando temos o Caminhão, passando nas manhãs dos dias 3as. e 5as. feiras, além dos sábados e domingos.
Atenciosamente,

                                      Rieldson Pinto dos Santos

                                                Proprietário





                         Palmares, 1° de fevereiro de 2007.





Exmos  Senhores  da
Comissão da Banca  Examinadora do Curso de Mestrado
Universidade Moderna  Lisboa-Portugal
SOESE-FAESC
RECIFE/PE



            Senhores Examinadores,

            Querendo me adequar às condições do mundo contemporâneo e consciente das mudanças que estimulam a um novo olhar no campo profissional e humano, encontro na “Universidade Moderna” a resposta que durante anos  buscava,  a fim de  atender a meus questionamentos, quer como pessoa, quer como profissional do Magistério.

            Sou um profissional de educação , há 32 anos, sendo 20 anos em uma  faculdade de formação de professores na Mata Sul de Estado, cujo trabalho faço com muita paixão: formando Educadores, na construção de uma CIDADANIA PLENA, e naturalmente contribuindo também  na construção de um  Mundo mais igualitário, mais humano, aprendendo a conviver com diversidades e minimizando as exclusões sociais (Elvira Souza Lima, Congresso Atual de Praticas Educativas, 2005), razão pela qual  tenho o desejo de participar da seleção de mestrado na área do conhecimento “Educação e Cidadania na multiculturalidade” nessa Instituição, conveniada com a Universidade de Lisboa-Portugal,  acatando, inclusive,  as determinações  referentes à área  do curso, com essas expectativas tão otimistas para nós.

            Naturalmente, o objetivo não seria apenas a competividade que o mundo atual exige, mas também minha realização pessoal e profissional, em que poderei fazer um trabalho-pesquisa,  aprofundando as competências  na área do conhecimento e sem dúvida  co-responsável na formação educacional desta Região tão carente no Estado de Pernambuco, situação ilustrada  na Lei Diretrizes Bases, Lei 9394/96 quanto à formação continuada tão necessária entre nós docentes.

            Embora minha formação acadêmica seja no Ensino Linguístico,   estudo voltado a uma gramática contextualizada, discursiva  e um texto  de ideias coerentes, respeitando a cultura de um povo, há o desencontro com o fazer pedagógico que me deixa inquieto, à busca  de respostas de um novo olhar nas necessidades humanas, e essas respostas me parece presentes nos objetivos desse Curso.

            Como linha de pesquisa, desenvolvo um projeto há anos “Ensinar cantando, uma alternativa para o ensino da Língua Portuguesa”, por sinal apresentando no XIX Congresso Internacional de Línguas Vivas, realizado no Recife (1997) o qual vem dando bons resultados tanto no ensino fundamental e médio como no terceiro grau. Pois fundamentado na prática insatisfatória de leitura  discente , nesse Projeto, usando as canções, não enfatizo apenas o aspecto linguístico, mas também  a cultura tanto objetiva (literatura, ciências, arte, música, etc  como subjetiva em que o aluno possa ampliar sua  leitura de mundo, resgatando valores, crenças,  além de trabalhar os conflitos pessoais, sociais entre outros, construindo a sua própria cidadania. Na canção “Assum Preto (Luiz Gonzaga) p. exemplo, não olho somente a variante linguística “...Assum Preto veve sorto mas não pode avoar, mil vezes a sina de uma gaiola desde que o sol pudesse oiar” mas também a questão social, a cegueira da ignorância  ou falta de liberdade;  a canção “cadeiras de rodas (Fernando Mendes) não busco só a regência informal “...sentada na porta em sua cadeira de rodas, ficava...” mas também a questão da diversidade biológica  e por que não dizer social? Esta pesquisa não está acabada. Pretendo aprofundá-la , ampliando a sua fundamentação teórica, já que escolas da região estão levando esse modelo para sua prática pedagógica.

 Paralelo a esse Projeto também coordenei o Programa  de Formação de Professores em exercício (PROFORMAÇÃO) nesta região, iniciado em 2002, resgatando a cidadania do professor leigo tão discriminado na classe. Este trabalho também pretendo dar continuidade em articulação com a Escola, pois eram 117 (cento e dezessete) professores, lecionando a título precário, em 13 municípios. Esses professores hoje se encontram com sua titulação, mas é questionável seu acompanhamento para que de fato tenham resgatado sua cidadania.

                        Com esta reflexão, acredito que nessa Instituição se encontram as esperanças  de uma formação  profissional continuada para o professor a qual há tanto tempo  se esperava neste País, na linha do Mestrado que,  por certo vem responder aos anseios docentes no mundo contemporâneo que exige tanto no mercado do trabalho.

            Atenciosamente,




                                                                   Wilson Alves dos Santos






Este texto "A onça e o gato" é muito conhecido, mas não interpretado com sua maior mensagem: que é a do  CONHECIMENTO:




A ONÇA E O GATO
A onça pediu ao gato para lhe ensinar a pular, e o gato prontamente lhe ensinou. Depois indo juntos para a fonte encontraram lá o rato, e então disse a onça para o gato:
- Compadre, vamos ver quem de um só pulo pega o camarada rato?
- Vamos, disse o gato.
- Só você pulando adiante, disse a onça.
O gato pulou em cima do rato, a onça pulou em cima do gato. Então, o gato pulou de banda e se escapou. A onça desapontada disse:
- Assim, compadre gato, é que você me ensinou?! Principiou e não acabou...
O gato respondeu:
Nem tudo os mestres ensinam aos seus aprendizes.

Adaptação de Augusto Pessôa do conto popular “A Onça e o Gato”.


30 DICAS PARA ESCREVER BEM

1. Deve evitar ao máx. a utiliz. de abrev., etc.

2. É desnecessário fazer-se empregar de um estilo de escrita demasiadamente rebuscado. Tal prática advém de esmero excessivo que raia o exibicionismo narcisístico.

3. Anule aliterações altamente abusivas.

4. não esqueça as maiúsculas no início das frases.

5. Evite lugares-comuns como o diabo foge da cruz.

6. O uso de parênteses (mesmo quando for relevante) é desnecessário.

7. Estrangeirismos estão out; palavras de origem portuguesa estão in.

8. Evite o emprego de gíria, mesmo que pareça nice, sacou??… então valeu!

9. Palavras de baixo calão, carac@, podem transformar o seu texto numa m&rd@.

10. Nunca generalize: generalizar é um erro em todas as situações.

11. Evite repetir a mesma palavra pois essa palavra vai ficar uma palavra repetitiva. A repetição da palavra vai fazer com que a palavra repetida desqualifique o texto onde a palavra se encontra repetida.

12. Não abuse das citações. Como costuma dizer um amigo meu: “Quem cita sempre os outros não tem ideias próprias”.

13. Frases incompletas podem causar

14. Não seja redundante, não é preciso dizer a mesma coisa de formas diferentes; isto é, basta mencionar cada argumento uma só vez, ou por outras palavras, não repita a mesma ideia várias vezes.

15. Seja mais ou menos específico.

16. Frases com apenas uma palavra? Jamais!

17. A voz passiva deve ser evitada.

18. Utilize a pontuação corretamente o ponto e a vírgula pois a frase poderá ficar sem sentido especialmente será que ninguém mais sabe utilizar o ponto de interrogação?

19. Quem precisa de perguntas retóricas?

20. Conforme recomenda a A.G.O.P, nunca use siglas desconhecidas.

21. Exagerar é cem milhões de vezes pior do que a moderação.

22. Evite mesóclises. Repita comigo: “mesóclises: evitá-las-ei! ”

23. Analogias na escrita são tão úteis quanto chifres numa galinha.

24. Não abuse das exclamações! Nunca!!! O seu texto fica horrível!!!!!

25. Evite frases exageradamente longas pois estas dificultam a compreensão da ideia nelas contida e, por conterem mais que uma ideia central, o que nem sempre torna o seu conteúdo acessível, forçam, desta forma, o pobre leitor a separá-las nos seus diversos componentes de forma a torná-las compreensíveis, o que não deveria ser, afinal de contas, parte do processo da leitura, hábito que devemos estimular através do uso de frases mais curtas.

26. Cuidado com a hortografia, para não estrupar a língüa portuguêza.

27. Seja incisivo e coerente, ou não.

28. Não fique escrevendo (nem falando) no gerúndio. Você vai estar deixando seu texto pobre e estar causando ambiguidade, com certeza você vai estar deixando o conteúdo esquisito, vai estar ficando com a sensação de que as coisas ainda estão acontecendo. E como você vai estar lendo este texto, tenho certeza que você vai estar prestando atenção e vai estar repassando aos seus amigos, que vão estar entendendo e vão estar pensando em não estar falando desta maneira irritante.

29. Outra barbaridade que tu deves evitar chê, é usar muitas expressões uai, que acabem por denunciar a região onde tu moras, veio!… nada de mandar esse trem… vixi… entendeu bichinho?

30. Não permita que seu texto acabe por rimar, porque senão ninguém irá aguentar já que é insuportável o mesmo final escutar, o tempo todo sem parar.

* * *********************************************************

Quem conhece este texto, e tem um pouco de sensibilidade, deixa de fazer fofoca:

AS TRÊS PENEIRAS DE SÓCRATES
  Um homem foi ao encontro de Sócrates levando ao filósofo uma informação que julgava de seu interesse:
- Quero contar-te uma coisa a respeito de um amigo teu!
  - Espera um momento  -  disse Sócrates  -  Antes de contar-me, quero saber se fizeste passar essa informação pelas três  peneiras.
- Três peneiras?  Que queres dizer?
- Vamos peneirar aquilo que queres me dizer. Devemos sempre usar as três peneiras. Se não as conheces, presta bem atenção. A primeira é a peneira da  VERDADE. Tens certeza de que isso que queres dizer-me  é  verdade?
- Bem, foi o que ouvi outros contarem. Não sei exatamente se é verdade.
- A segunda peneira é a da BONDADE. Com certeza, deves ter passado a informação pela peneira da bondade. Ou não?
Envergonhado, o homem respondeu:
- Devo confessar que não.
- A terceira peneira é a da UTILIDADE. Pensaste bem se é útil o que vieste falar a respeito de meu amigo?
- Útil? Na verdade, não.
- Então, disse-lhe o sábio: se o que queres contar-me não é verdadeiro, nem bom, nem útil,  é melhor que o guardes apenas para ti.
                                      (alteração textual de Wilson

 Há uma grande confusão entre a análise morfológica e sintática no universo discente. Por isso, deixo esta tabela aqui (de análise sintática) para o aluno habituar-se com a terminologia: sujeito, predicado, objeto, adjunto etc.


 Analisar sintaticamente:
a)   Meu trabalho é razoável.
b)   O estudo traz opções para nossa vida.
c)    “Os jovens gostam de aventuras” (Cegalla)
d)   Eduardo chegou atrasado.
e)    Corri, mas não peguei o ônibus.
f)     Estive em sua casa, quando você dormia.
g)   Socorro!
  T A B E L A
l.  Período:
2.  Oração:
3.  Sujeito:
4 . Núcleo do sujeito:
 5.  Partícula apassivadora:
 6.  Índice de indeterminação do sujeito:
7.   Oração sem  sujeito:
8.   Predicado:
9 .  Núcleo do predicado:
 10. Predicativo:
11. Adjunto adnominal:
 12. Adjunto adverbial:
13.  Predicação verbal:
14. Objeto:
15. Núcleo do objeto
 16. Agente da passiva:
17. Vocativo:
 18. Aposto:
19.  Conectivo:
20.  Complemento circunstancial:
21. Outros:

ANALISAR SINTATICAMENTE:

a)  Meu trabalho é razoável
- Período simples, oração absoluta; Sujeito: Meu trabalho; N.S. trabalho
- Predicado: é razoável (nominal); N. do Predicado: razoável;     - Pred. do sujeito: razoável ; Adj. adn: meu; Verbo de ligação: é
b) O estudo traz opções para nossa vida
- Período simples, oração absoluta; Sujeito: O estudo; N. suj: estudo; Predicado:
traz opções para nossa vida; N. do Pred: traz; Adj. adn. O;     - Pred. verbal: traz                 opções para nossa vida; (verbal);     - Objeto:opções ; Ad. Adv:para nossa vida
c)  Os jovens gostam de aventuras  (Cegalla)
- Período simples, oração absoluta;   Sujeito: Os jovens; N. S.: jovens; Predicado: gostam de aventuras;(verbal); N. do Pred.: gostam; Adj. adn.: Os; Pred. verbal: V. Int. ind; Obj. ind.: de aventuras; Verbo: transitivo ind.  Conectivo proporcional “de”; N. do objeto: aventuras.
 d) Eduardo chegou atrasado
  - Período simples, oração absoluta
  - Sujeito: Eduardo; N. do suj. Eduardo; Pred. verbo nominal: chegou atrasado; N. do  pred: chegou; Pred. do sujeito: atrasado; predicação verbal: v. intransitivo; 
  e) Corri, mas não peguei o ônibus
   - Período comp. por coordenação: 2 orações; suj.: Eu (simples); N. do suj.: Eu; Pred.: corri, mas não peguei o ônibus (verbal; N. do pred.: corri/peguei; Predicação verbal: corri -verbo intransitivo  -  peguei – verbo transitivo direto
   f) Estive em sua casa, quando você dormia
    - Período comp. por subordinação - duas orações; Suj.: Eu/você (composto); N. do suj.: eu/você; Pred. verbal: estive em sua casa; Predicação verbal: Verbo trans. Indireto;Obj. indireto: em sua casa; Adj. adverbial: quando você dormia
    g) Socorro!

Portanto, não confundir com a função morfológica:


Identificar a função morfológica das palavras sublinhadas
 ( substantivo, artigo, numeral, adjetivo,  pronome, verbo, advérbio,  conjunção, preposição e interjeição) 

1.    Ele água o jardim todos os dias.(                       )
2.   Estive mal no hospital... (                  )
3.   Ele não é paulistano.  (                         )
4.   Eu a vejo sempre atenta às aulas.(                     )
5.   Fui a Canhotinho há poucos dias. (                    )
6.   É proibida a entrada para estranhos.(                   )
7.   Regressei  à cidade para tirar xérox. (             )
8.   Voltei àquele Congresso de Recife. (              )
9.   Quero meia garrafa de querosene.(                    )
10.                       Puxa! Que bom! Não me atrasei.(            )
11.                       O não às vezes é necessário. (                   )
12.                       Tenho um irmão padre, Mons.Patrocínio.(         )
13.                       Estou com saudades de minha mãe. (                 )
14.                       Com  Deus, vou e volto. (                     )
15.                       Enquanto caminho, memorizo textos...(              )
 No uso do falante com a LÍNGUA, vimos haver 3 modos(maneiras) de ele se expressar: o indicativo, expressando algo certo; o subjuntivo expressando algo incerto e finalmente o imperativo expressando uma ordem, um pedido ou um conselho... vamos praticar o modo imperativo? rs
                  I M P E R A T I V O:  Ordem/Pedido/Conselho

1.     afirmativo e negativo
2.     Imperativo afirmativo: tu e vós – presente. Indicativo - S ;
 você(s) e nós: presente do subjuntivo
3.     Imperativo negativo: Pres. do subjuntivo+ partícula negativa(não, nunca, jamais, ninguém.
4.     Pessoas: TU/VÓS ,VOCÊ(S),  NÓS
Obs. Socorro! Não pecar contra a castidade. Não furtar...
Não são frases imperativas, mas têm o sentido de imperativo.
O verbo  SER  no imp. afirm. tem forma própria para tu (sê) e para vós: (sede); o imp. negativo, segue forma geral.

  Façamos a concordância com os verbos (entre parênteses)
a)_____________________o bem sem olhar a quem.  ( Fazer, vós, imp. Afirm.)
b)_____________inimigo de teus pais.(. Ser, tu imp. negativo)
c)______________________as individualidades humanas.( Respeitar, você, imp. afirmativo)
d_______________________ insensível à dor de um animal.( Ser, v, imp. Neg,)
e) _________________________para as provas sem estudar. (Ir, v, imp, neg)
f)__________________________a Língua pela Metalinguagem.(.Aprender,  nós .imp.afirmativo)
g)_______________o bem, apenas aos amigos. (Fazer, vocês , imp. neg)
h)____________compreensíveis  até com o inimigo.(Ser, tu, imp. afirmativo)
i)_____________com Deus. (Ir,  tu,  imperativo afirmativo)
j)_____________vossos limites. (Respeitar, vós, imperativo  afirmativo)
k) Epa, Filho,_______________a tampa do vaso...(levantar, tu.imp. afirm)
l)_______________________a conviver na diversidade.(aprender,vós,imp.neg)
m)___­­­­­­­­____________________o perfeito nas pessoas.(buscar,tu, imp. negativo)






Com esta síntese gramatical, penso ser útil  para o aluno ter uma ideia de sua classificação com algumas ilustrações, base de um entendimento geral:
GRAMÁTICA
·       Fonética: som da fala
·       Morfologia: figura, palavra
·       Sintaxe: lógica da língua
·       Semântica: sentido das palavras
·       Estilística: estilo do falar ou escrever

Fonética: ortografia, encontro vocálico, consonantal, dígrafo...
Morfologia: Estrutura da palavras: desinência, vogal temático,
                       Prefixo, sufixo, etc     
                       Formação da palavra: derivação imprópria,
                       Hibridismo, onomatopeias, etc
                       Classificação  da palavra: classes variáveis e invariáveis

Sintaxe:         Concordância nominal: Gosto de tomate maduro
                                               Verbal: Tu pensas bem.

                    Regência nominal : Estou à janela, à mesa...
                                      Verbal: Prefiro inglês a português.

                Colocação: ordem dos termos : Já me vou, é tarde.









5 comentários:

  1. Lembrete! Fizemos tanta revisão para a última avaliação, de modo que daria a seguinte dica: Peguem-se àqueles conteúdos que dei relevância, e nem é necessário desejar-lhe BOA SORTE.

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  2. Lendo mais profundamente, observei a diferença entre análise sintática e morfológica, tendo em vista a questão que levantei na última aula.

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  3. Li algumas aulas postadas pelo senhor e as dicas, adorei as 30 dicas para não escrever errado assim como as outras aulas.
    Quando leio fábulas, lembro logo das suas aulas.
    Eliane Eloi
    5º período de letras

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  4. Revisando algumas aulas, sinto um pouco de dificuldade em análise sintática, pois foi uma pena ter faltado a algumas aulas do senhor por motivos maiores, mas estou estudando algumas dicas no seu blog e estou conseguindo superar.
    Eliane Eloi
    5º período de letras

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  5. Parabéns, professor! Ajudou bastante, pude esclarecer muitas dúvidas.
    Atenciosamente, Nadjane Castro Wanderley.

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