AMÁ-LA ou AMAR-TE?
O marido, ao chegar em casa, no final da noite, diz à mulher que já estava deitada :
- Querida, eu quero amá-la.
A mulher, que estava dormindo, com a voz embolada, responde:
- A mala... ah não sei onde está, não! Use a mochila que está no maleiro do quarto de visitas.
- Não é isso querida, hoje vou amar-te.
- Por mim, você pode ir a Júpiter, a Saturno ou até à puta que o pariu, desde que me deixe dormir em paz...
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Este texto e os a seguir foram trabalhados no Congresso:
SINCERIDADE MASCULINA...
Um homem estava em coma há algum tempo. Sua esposa ficava a sua cabeceira dia e noite, até que um dia o homem acorda, faz um sinal para a mulher para se aproximar e sussurra-lhe: Durante todos estes anos você sempre esteve ao meu lado. Quando me licenciei, você ficou comigo. Quando a minha empresa faliu, você ficou lá, e me apoiou. Quando perdemos a casa, você ficou perto de mim. Quando perdemos o carro, vc também estava comigo. E desde que fiquei com todos esses problemas de saúde, você nunca me abandonou. Sabe de uma coisa? Os olhos da mulher encheram-se de lágrimas: - Diz amor... - Acho que você me dá azar !
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Modo Verbal
algumas dicas
O que é modo verbal? É a
maneira do falante se expressar. Há três modos: Resumo
Indicativo, modo da certeza
Subjuntivo: modo da
dúvida(incerteza)
Imperativo: modo da ordem, do
pedido, do conselho...
Qualquer
falante de uma língua estará em uma dessas situações, conforme o momento ou o contexto: ora, se colocando de
maneira real, positiva (é o caso do modo
indicativo), ora de maneira hipotética, naturalmente com indicativo de
incerteza(é o caso do modo subjuntivo) e finalmente , com uma linguagem
indicando um pedido, uma ordem... é o caso do imperativo.
Ilustremos
com exemplos:
l.
Eu sou feliz. Minhas aulas serão
melhores com sua ajuda. Estava na reunião. Com isso quero mostrar que no modo
indicativo, não importa se estamos no tempo presente, pretérito ou
futuro. Observe que exclui o pretérito mais que perfeito simples (eu cantara,
partira, dissera...) por estar em desuso, optando pelo mais que perfeito
composto, tinha cantado, tinha partido, tinha dito...)
Já
que não é muito difícil esse assunto, falemos do IMPERATIVO, uma vez ser um
assunto pouco estudado nas escolas, razão pela qual há tanta dúvida, além das
próprias gramáticas, também, serem incompletas, obscuras nesse assunto. Pena,
porque é um uso muito importante na
parte da Gramática chamada COLOCAÇÃO,
além da maioria dos casos ser de Concordância.
O
imperativo é formado dos tempos pres. do indicativo e do subjuntivo, na
seguinte forma: o imperativo negativo é formado apenas do pres. do subjuntivo+ mais
uma partícula negativa. Já o imperativo afirmativo tem certas particularidades.
Vejamo-las:
Lembrete! Se vamos dar
uma ordem, não é comum dar a mim mesmo, mas a: tu, vós, você (s) e nós.
Enquanto
a formação do imperativo negativo está
no presente do subjuntivo, o imperativo afirmativo está distribuído na seguinte
forma: tu e vós tiro do presente do indicativo eliminando a desinência
“S,” já você, vocês e nós, tiramos do
presente do subjuntivo normalmente. Exemplos:
Imp.
Afirmativo: Vem que o tempo pode afastar nós dois. Vai, boidadeiro que a noite
já vem... Esqueça que ele não TE ama... Olha dentro de meus olhos... Perdoa-nos
as nossas ofensas... Guarda tu, Maria o meu coração...
Ide
pelo mundo...e anuncia... o evangelho a toda a criatura.
Imper.negativo:
Nunca se esqueça nenhum segundo que eu tenho amor, maior do mundo... Não pise na grama. Não durma tarde, Anderson.
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A onça pediu ao gato para lhe ensinar
a pular, e o gato prontamente lhe ensinou. Depois indo juntos para a fonte
encontraram lá o rato, e então disse a onça para o gato:
- Compadre, vamos ver quem de um só pulo pega o camarada rato?
- Vamos, disse o gato.
- Só você pulando adiante, disse a onça.
O gato pulou em cima do rato, a onça pulou em cima do gato. Então, o gato pulou de banda e se escapou. A onça desapontada disse:
- Assim, compadre gato, é que você me ensinou?! Principiou e não acabou...
O gato respondeu:
Nem tudo os mestres ensinam aos seus aprendizes.
Adaptação de Augusto Pessôa do conto popular “A Onça e o Gato”.
- Compadre, vamos ver quem de um só pulo pega o camarada rato?
- Vamos, disse o gato.
- Só você pulando adiante, disse a onça.
O gato pulou em cima do rato, a onça pulou em cima do gato. Então, o gato pulou de banda e se escapou. A onça desapontada disse:
- Assim, compadre gato, é que você me ensinou?! Principiou e não acabou...
O gato respondeu:
Nem tudo os mestres ensinam aos seus aprendizes.
Adaptação de Augusto Pessôa do conto popular “A Onça e o Gato”.